Vários advogados do ex-Presidente norte-americano, Donald Trump, abandonaram a equipa de defesa, a poucos dias do início do julgamento para a sua destituição, noticiou a cadeia de televisão CNN e outros 'media' dos Estados Unidos da América.
Cinco advogados, incluindo Butch Bowers e Deborah Barbier que deviam dirigir a equipa dos advogados do milionário norte-americano, renunciaram à defesa na sequência de divergências sobre a direcção do caso, indicou, no sábado, a CNN, que citou fonte anónima. A cadeia de televisão norte-americana indicou que Trump pretendia que os advogados continuassem a defender a tese da existência de uma fraude maciça nas eleições presidenciais, ao invés de se concentrarem na legalidade de um processo contra um Presidente que já não se encontra em funções.
"Trabalhámos muito, mas ainda não tomámos uma decisão definitiva sobre a nossa equipa legal. Vamos fazê-lo em breve", escreveu na rede social Twitter Jason Miller, assessor de Donald Trump, em resposta a estas notícias. O processo de Donald Trump por "incitação à insurreição", na sequência da invasão do Capitólio, a 6 de Janeiro, por apoiantes do ex-Presidente, deve começar no dia 9 deste mês.
Para fazer avançar o processo é necessária uma maioria de dois terços, ou seja 67 senadores, mas apenas cinco senadores republicanos afirmaram, até agora, estarem prontos a apoiar os 50 senadores democratas a favor da destituição. Uma moção de censura, menos grave, requer o voto de, pelo menos, dez senadores republicanos para ter a possibilidade de ser adoptada, o que alguns observadores consideraram ser viável. Único Presidente norte-americano a ser duas vezes alvo de um processo de destituição, Trump será, também, o primeiro Chefe de Estado visado por este processo depois do final do mandato.
Caso seja condenado, o Senado poderá impedi-lo de voltar a assumir a Presidência no futuro, ditando o fim da carreira política.
Pelo menos, 45 senadores do Partido Republicano apoiaram a iniciativa que apontava para a suspensão do processo de impeachment do ex-Presidente, uma demonstração de união dos republicanos que alguns citaram como um sinal claro de que ele não vai ser condenado por incitação à insurreição contra o Capitólio.
O senador republicano Rand Paul apresentou uma moção no plenário do Senado que levaria a uma votação da Casa sobre se o julgamento de Trump viola ou não Constituição dos EUA. O Senado liderado pelos democratas bloqueou a moção por 55 votos a 45. Mas apenas cinco parlamentares republicanos juntaram-se aos democratas para rejeitar a iniciativa, número bem inferior aos 17 que serão necessários para condenar Trump.
"É uma das poucas vezes em Washington que uma derrota é de facto uma vitória", disse Paul a imprensa. "Quarenta e cinco votos significa que o julgamento do impeachment já está morto antes da hora." Mas alguns dos senadores republicanos que apoiaram a moção de Paul disseram que a votação de terça-feira não indica como podem decidir sobre a culpa ou inocência de Trump, num julgamento que tem início marcado para o dia 9. "É uma questão totalmente diferente, até onde sei", disse o senador republicano Rob Portman a imprensa.
"Trabalhámos muito, mas ainda não tomámos uma decisão definitiva sobre a nossa equipa legal. Vamos fazê-lo em breve", escreveu na rede social Twitter Jason Miller, assessor de Donald Trump, em resposta a estas notícias. O processo de Donald Trump por "incitação à insurreição", na sequência da invasão do Capitólio, a 6 de Janeiro, por apoiantes do ex-Presidente, deve começar no dia 9 deste mês.
Para fazer avançar o processo é necessária uma maioria de dois terços, ou seja 67 senadores, mas apenas cinco senadores republicanos afirmaram, até agora, estarem prontos a apoiar os 50 senadores democratas a favor da destituição. Uma moção de censura, menos grave, requer o voto de, pelo menos, dez senadores republicanos para ter a possibilidade de ser adoptada, o que alguns observadores consideraram ser viável. Único Presidente norte-americano a ser duas vezes alvo de um processo de destituição, Trump será, também, o primeiro Chefe de Estado visado por este processo depois do final do mandato.
Caso seja condenado, o Senado poderá impedi-lo de voltar a assumir a Presidência no futuro, ditando o fim da carreira política.
Pelo menos, 45 senadores do Partido Republicano apoiaram a iniciativa que apontava para a suspensão do processo de impeachment do ex-Presidente, uma demonstração de união dos republicanos que alguns citaram como um sinal claro de que ele não vai ser condenado por incitação à insurreição contra o Capitólio.
O senador republicano Rand Paul apresentou uma moção no plenário do Senado que levaria a uma votação da Casa sobre se o julgamento de Trump viola ou não Constituição dos EUA. O Senado liderado pelos democratas bloqueou a moção por 55 votos a 45. Mas apenas cinco parlamentares republicanos juntaram-se aos democratas para rejeitar a iniciativa, número bem inferior aos 17 que serão necessários para condenar Trump.
"É uma das poucas vezes em Washington que uma derrota é de facto uma vitória", disse Paul a imprensa. "Quarenta e cinco votos significa que o julgamento do impeachment já está morto antes da hora." Mas alguns dos senadores republicanos que apoiaram a moção de Paul disseram que a votação de terça-feira não indica como podem decidir sobre a culpa ou inocência de Trump, num julgamento que tem início marcado para o dia 9. "É uma questão totalmente diferente, até onde sei", disse o senador republicano Rob Portman a imprensa.
FONTE: JORNAL DE ANGOLA
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