Milhares de pessoas são presas na Rússia
Mais de quatro mil pessoas foram detidas, ontem, na Rússia, durante os protestos contra a prisão de Alexei Navalny, no dia 17 de Janeiro, quando regressava a Moscovo, depois de passar cinco meses na Alemanha onde se encontrava em tratamento médico, revelou o portal russo "OVD Info".
De acordo com o canal de televisão independente "Dozhd" e a agência estatal de notícias "TASS" entre os presos de ontem estava a esposa de Navalny, Yulia Navalnaya, levada quando protestava junto a outros manifestantes a caminho da prisão de Matrosskaya Tishina, onde o marido se encontra encarcerado. Os protestos são ilegais, não são autorizados pelo Governo, que considera um grande risco à vida das populações numa época de pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a organização, o maior número de detenções ocorreu na cidade de Moscovo, seguida por Vladivostok. As autoridades realizaram um esforço para conter a maré de manifestações, depois de dezenas de milhares de pessoas terem participado, no fim de semana anterior, na maior e mais generalizada manifestação de descontentamento que o país viu nos últimos anos.
Em Moscovo foram adoptadas medidas de segurança sem precedentes, com o encerramento de várias estações de metro perto do Kremlin, o corte do tráfego de autocarros e o encerramento de restaurantes e lojas. Navalny, de 44 anos é um investigador e o mais conhecido crítico do Presidente Vladimir Putin.
No dia 23 de Janeiro cerca de quatro mil pessoas foram, também, detidas durante as manifestações realizadas em várias cidades russas, e algumas foram condenadas a multas. Ainda na semana passada, um tribunal de Moscovo rejeitou o recurso de Navalny para ser libertado, e outra audiência, prevista para a próxima semana poderá transformar a pena suspensa de três anos e meio em pena de prisão efectiva.
De acordo com a organização, o maior número de detenções ocorreu na cidade de Moscovo, seguida por Vladivostok. As autoridades realizaram um esforço para conter a maré de manifestações, depois de dezenas de milhares de pessoas terem participado, no fim de semana anterior, na maior e mais generalizada manifestação de descontentamento que o país viu nos últimos anos.
Em Moscovo foram adoptadas medidas de segurança sem precedentes, com o encerramento de várias estações de metro perto do Kremlin, o corte do tráfego de autocarros e o encerramento de restaurantes e lojas. Navalny, de 44 anos é um investigador e o mais conhecido crítico do Presidente Vladimir Putin.
No dia 23 de Janeiro cerca de quatro mil pessoas foram, também, detidas durante as manifestações realizadas em várias cidades russas, e algumas foram condenadas a multas. Ainda na semana passada, um tribunal de Moscovo rejeitou o recurso de Navalny para ser libertado, e outra audiência, prevista para a próxima semana poderá transformar a pena suspensa de três anos e meio em pena de prisão efectiva.
FONTE: JORNAL DE ANGOLA
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